Mas as nossas velhas roupagens são astutas, e acima de tudo, familiares. Apelam ao sentimento de pertença que têm, vinculam-nos ao passado e trazem más novas do futuro, apelidando-o de incerto e catastrófico. É esta a história da humanidade enquanto ser colectivo: embelezar o passado, mitificando-o e poluir o futuro, envenenando-o, como se fosse o pior dos sítios para se viver, para plantar e colher. Alguém se lembra de ter visto um filme que retratasse um futuro vivido em harmonia?
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