Por mais que seja autosuficiente e faça o culto do eremitério, existem alturas em que a minha companhia não é totalmente suficiente. Percebo que preciso das pessoas e isso aumenta a minha angústia, visto que estando em eremitério não estive presente para elas. O mais engraçado é que este sentimento é fruto de reflexão. Sou eremita mas continuo a querer estar com pessoas, ainda mais aquelas que me dão garantias de estarem presentes na mesma caverna que eu, não na mesma situação mas a velar pela minha sobrevivência.
O que me dá alento para cortar a barba do isolamento e juntar-me à celebração da vida.
A caverna constrói-se através da reflexão e depuração do isolamento e da vontade de dar algo de volta ao universo.
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