segunda-feira, junho 25, 2007



Mergulhar numa banheira vazia requer um certo poder de antítese. O que normalmente é pedido é exactamente o contrário, a pressa, o sincretismo, a síntese, o resumirmos uma tarefa num gesto ou palavra, mesmo que soe mal e saia inexplicável...pois bem, nesta imagem adivinha-se a antítese, a demora lentificada, o processo ruminante, a calma, a digestão, o final de um ciclo por mais pequeno que seja. Mergulhar no vazio requer sempre umas gotas de tempo disposto a ser gasto...sem que nos digam que o nosso poder de síntese deve ser exercitado...no vazio não existe exercício, é-se simplesmente.

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