segunda-feira, março 31, 2008
Ilusão ou verdade?
Parece mentira , mas assim de repente a hora já se adianta ao tempo e estamos de volta aos dias em que a luz derrota a escuridão, onde as pessoas já podem estar mais leves porque aparentemente têm mais tempo. Parece impossível, mas ainda agora o ano começou e já está a surgir Abril. Parece mentira, mas até os dias já não são o que eram.
sexta-feira, março 28, 2008
quarta-feira, março 26, 2008
Porque não usar um martelo nos outros?
Aposto que muitos de vocês já se interrogaram sobre o porquê de não usarem um martelo na cabeça uns dos outros.
A questão é muito simples: porque dói.
E se mesmo assim o usassem, a pessoa era capaz de fazer o mesmo e atingir-vos de volta. Continuaria a doer.
Ou seja, em suma, se batermos em alguém com um martelo e essa pessoa tiver um à mão, estariamos a bater em nós próprios no final das contas.
É uma das maneiras de percebermos que somos todos UM.
A questão é muito simples: porque dói.
E se mesmo assim o usassem, a pessoa era capaz de fazer o mesmo e atingir-vos de volta. Continuaria a doer.
Ou seja, em suma, se batermos em alguém com um martelo e essa pessoa tiver um à mão, estariamos a bater em nós próprios no final das contas.
É uma das maneiras de percebermos que somos todos UM.
terça-feira, março 25, 2008
A revolução é agora
Acho que a revolução que todos procuramos está mesmo à nossa frente. É o combate e a exposição das sociedades secretas que controlam todos os eventos que se passam à escala mundial e que são preparados para despojar os países mais pobres das suas já parcas economias.O seu objectivo é o de controlar o mundo. Pois é, aquilo que todos vemos nos vilões caricaturados dos desenhos animados e da B.D. tem o seu correspondente na vida real. Existem mesmo e querem controlar o mundo, ao estilo dos melhores psicopatas retratados na ficção. E nós, que estamos habituados a comer em frente às dezenas de mortos e feridos, estamos tão longe geograficamente e emocionalmente que preferimos seguir com a nossa vida sem que ela seja amassada com estas maçadas. Estamos à beira do que pode ser a revolução mundial, e antes que estes senhores que fazem parte destas obscuras sociedades secretas consigam tudo o que pretendem, já é tempo de acordar. Para isso deixo-vos aqui dois ou três documentários para que possam perceber melhor do que estou realmente a falar.
A revolução é agora e para isso temos de ser todos humanos, nem mais nem menos que outros iguais a nós. E temos de, eu incluído, deixar de adiar. Não se dizia que esta geração não tem ideais pelos quais lutar? Pois bem, eu digo-vos que não existe luta mais premente do que salvar o mundo. Como os heróis de ficção que à última da hora impedem os maquiavélicos vilões de destruir a Terra ou o Universo.
A revolução é agora e para isso temos de ser todos humanos, nem mais nem menos que outros iguais a nós. E temos de, eu incluído, deixar de adiar. Não se dizia que esta geração não tem ideais pelos quais lutar? Pois bem, eu digo-vos que não existe luta mais premente do que salvar o mundo. Como os heróis de ficção que à última da hora impedem os maquiavélicos vilões de destruir a Terra ou o Universo.
segunda-feira, março 24, 2008
Jean Seberg
Uma das minhas mulheres de Godard preferidas.Simples, pós-moderna e sofisticada.De cortar a respiração em várias unidades de saudade.
A Banda Sonora de Stereolab é uma repetição neste blog, onde tinha dito se esta música tivesse género seria feminina e de cabelo curto. Aqui está a confirmação:
"Se pudessemos atribuir um dia da semana a esta música, ela seria claramente um sábado à noite; se fosse um mês do ano ele teria de ser quente; se tivesse nome de mulher não ficaria mal entregue...se tivesse boca eu beijava-a... se tivesse corpo seria discreto, se tivesse aspecto físico seria bela e simples, se tivesse cabelo seria curto e se tivesse rodas seria um carrinho de rolamentos".
As mulheres de Bilal parecem homens que decidiram ser mais belos e transformaram-se em mulheres.
Se fossem vivas estariam a anos luz de distância, num mundo onde dominariam sem sombra de dúvida.
Imagem: Enki Bilal, personagem Eva do filme Tykho Moon
sábado, março 22, 2008
Tibete vs China
A verdadeira face dos jogos olimpicos, onde caem recordes, mas não barreiras.
Sendo as Olimpiadas a celebração de um certo tipo de vida e de mundo, que mundo é este que vamos celebrar em Pequim daqui a uns meses?
A guerra generalizou-se. Temos instituições caducas, sediadas nos interesses dos países que as conduzem e que desvirtuam o propósito para o qual foram criadas. De que serve termos uma NATO ou uma ONU se mais depressa promovem a destruição, o desinteresse pela vida humana e a falência da solidariedade entre povos?
Estas olimpiadas são realizadas num ano em que a guerra é a regra. Estas olimpiadas não deveriam ser uma capa de hipocrisia e de branquamento da intolerância dos países historicamente imperialistas. Estas olimpiadas são a vergonha a ser celebrada no território da vergonha.Sou contra a realização das olimpiadas num país que não respeita a história, os direitos e a independência de um território que resolveu anexar.Os jogos olimpicos celebram a irmandade e solidariedade entre os diferentes povos do mundo. Aproxima-nos uns dos outros, faz-nos sentir parte de um todo harmónico, com as mesmas aspirações, parte de uma comunidade alargada a que chamamos humanidade. É isto o desporto, é esta a mentalidade que preside e alimenta os jogos olimpicos.É um espaço de paz e como tal deve estar livre de quem fomenta a guerra.
quinta-feira, março 20, 2008
A Felicidade de ser o Outro
"Na casa defronte de mim e dos meus sonhos,
Que felicidade há sempre!
Moram ali pessoas que desconheço, que já vi mas não vi.
São felizes, porque não são eu.
As crianças, que brincam às sacadas altas,
Vivem entre vasos de flores,
Sem dúvida, eternamente.
As vozes, que sobem do interior do doméstico,
Cantam sempre, sem dúvida.
Sim, devem cantar.
Quando há festa cá fora, há festa lá dentro.
Assim tem que ser onde tudo se ajusta –
O homem à Natureza, porque a cidade é Natureza.
Que grande felicidade não ser eu!
Mas os outros não sentirão assim também?
Quais outros? Não há outros.
O que os outros sentem é uma casa com a janela fechada,
Ou, quando se abre,
É para os crianças brincarem na varanda de grades,
Entre os vasos de flores que nunca vi quais eram.
Os outros nunca sentem.
Quem sente somos nós,
Sim, todos nós,
Até eu, que neste momento já não estou sentindo nada.
Nada? não sei...
Um nada que dói..."
Alvaro de Campos
quarta-feira, março 19, 2008
Tao
Para quem como eu sempre teve dificuldades em perceber o Tao, aqui vai:
"Havia qualquer coisa de indeterminado antes do nascimento do Universo.
Esta qualquer coisa é silenciosa e vazia.
É independente e inalterável. Circula por toda a parte sem nunca se fatigar.
Deve ser a Mãe do Universo.
Como não lhe conheço o nome chamo-lhe "Tao"
Esforço-me por chamar-lhe grandeza.
A grandeza implica extensão.
A grandeza implica afastamento.
O afastamento exige retorno.
O Tao é grande.
O céu é grande.
A terra é grande.
O homem é grande.
Eis porque o homem é um dos quatro grandes.
O homem imita a terra.
A terra imita o céu.
O céu imita o Tao.
O Tao é o único modelo de si próprio.
Lao Tse
"Havia qualquer coisa de indeterminado antes do nascimento do Universo.
Esta qualquer coisa é silenciosa e vazia.
É independente e inalterável. Circula por toda a parte sem nunca se fatigar.
Deve ser a Mãe do Universo.
Como não lhe conheço o nome chamo-lhe "Tao"
Esforço-me por chamar-lhe grandeza.
A grandeza implica extensão.
A grandeza implica afastamento.
O afastamento exige retorno.
O Tao é grande.
O céu é grande.
A terra é grande.
O homem é grande.
Eis porque o homem é um dos quatro grandes.
O homem imita a terra.
A terra imita o céu.
O céu imita o Tao.
O Tao é o único modelo de si próprio.
Lao Tse
terça-feira, março 18, 2008
quarta-feira, março 12, 2008
quarta-feira, março 05, 2008
A caverna.
Por mais que seja autosuficiente e faça o culto do eremitério, existem alturas em que a minha companhia não é totalmente suficiente. Percebo que preciso das pessoas e isso aumenta a minha angústia, visto que estando em eremitério não estive presente para elas. O mais engraçado é que este sentimento é fruto de reflexão. Sou eremita mas continuo a querer estar com pessoas, ainda mais aquelas que me dão garantias de estarem presentes na mesma caverna que eu, não na mesma situação mas a velar pela minha sobrevivência.
O que me dá alento para cortar a barba do isolamento e juntar-me à celebração da vida.
A caverna constrói-se através da reflexão e depuração do isolamento e da vontade de dar algo de volta ao universo.
O que me dá alento para cortar a barba do isolamento e juntar-me à celebração da vida.
A caverna constrói-se através da reflexão e depuração do isolamento e da vontade de dar algo de volta ao universo.
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