sábado, maio 19, 2007


E rio como quem contém a fórmula de um novo Tejo…
o rio que corre na minha aldeia…
ao mesmo tempo que serpenteia a minha veia
literária de pessoa…



No alvorecer de uma data
O esquecimento mergulha uma migalha de pão…
Na aventura de um bosque frondoso
de cancelas florestais ou madeira imberbe…
Rala como barba por fazer…


E no fundo da rua um quarto
Descansado.
Azulado com uma abóbada celeste privativa…
De onde amanhece e deriva…
O nevoeiro que me formou para as questões climatéricas.


Texto: Paulo Dias
Pintura: Mark Rothko

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