quarta-feira, maio 23, 2007


vi um documentário que me fez parar para pensar um pouco...o amor de alguém que não tem memória a curto prazo, que depende da permanência da pessoa no campo visual para poder amar, que a recebe sempre como se já não a visse à bastante tempo... é um amor cálido, apesar de mais efémero que o habitual...mesmo assim ainda transborda de poesia, uma união baseada na ausência de passado, o momento que é vivido e que nunca se repete...apesar de conter em si a catástrofe, de não guardar nem cheiros nem sabores nem muito menos a inocência da juventude, é à sua maneira muito peculiar quase perfeito...

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